O Humanismo: o começo da teologia moderna
Vivemos em um mundo onde os conceitos humanistas impregnados por célebres filósofos com base nas doutrinas grego-alexandrinas tem deturbado cada vez mais o conceito humano perante todas as demais coisas. Todos se baseiam em um relativismo aonde tudo e um presente vir a ser, e nada é tudo está sendo. A Humanidade, principalmente impregnada por um capitalismo totalmente consumista oculta os olhos de muitos de nós onde passamos a enxergar exatamente as necessidades particulares, e não a dependência de Deus. Somo egocêntricos e a nossa necessidade sobressai sobre todas as outras coisas.
O Mundo não tem condições de determinar qualquer que seja a verdade, o chamado de João 17:17, “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” Vemos um homem como uma máquina biológica. O que é pregado por Platão entre outros as, mais absurdas facetas do estado humano. Nos próprios condicionamos a humilhar e deteriorar toda a condição humana de busca pelo melhor, o melhor que somente Deus nos concede.
Todos necessitam de uma revelação acerca da cosmovisão humanista . Tal cosmovisão usada por Satanás para ocultar a visão de Deus. (Efésios 2:2) Satanás aproveita de tal ingenuidade humana e apresentar seu plano ao mundo, influenciando aquilo que o homem acredita ser verdade.
A Bíblia ensina que aquilo que pensamos determina aquilo que somos. (Provérbios 23:7; 27:19) O modo de enfrentar a vida (nossa cosmovisão) determina como a viveremos. A Ética sensata de como o homem encara a realidade também determina como ele vive e como interpreta a Bíblia. Se controlar o conceito de verdade de uma pessoa, você controla essa pessoa
A TELOGIA MODERNA
Temo um marco no século XIV com a socialização e aderência ao misticismo muito presente nas religiões orientais. Também vemos uma grande evidência o fenômeno ocultista que trata de um misticismo totalmente esotérico que se baseia em ocultar determinados conhecimentos que somente os eleitos, ou os especiais são capazes de entender ou ainda digno de conhecer. Muitas vezes um ocultista e mencionado como um mago. Estes dois grandes movimentos foram combustíveis para uma fonte de verdade que substituía o pensamento realista a respeito do reino. Podemos citar como grandes propagadores Francis Schaeffer conforme mostra em sua obra “A Morte da Razão” Partindo destes novos movimentos, percebemos que determinamos fenômenos como adivinhação, espiritismo, necromancia entre outros que até então devido ao fato de não serem identificados pelos cinco sentidos humanos, aos quais os movimentos humanistas não aceitavam, agora são tachados e classificados como paranormais, ou melhor exemplificando, além do normal.
Vemos então que a figura ocultista do mago torna-se a evidenciar, e incentivar que existem meios de alcançar o sobrenatural. Podemos ainda agregar uma parcela de culpa a tais movimentos o uso crescente de drogas pelo público jovem, tiramos por drogas mais recentes como o êxtase onde o objetivo é alcançar o que se chama ZEN, ou seja, atingir tal estágio místico.
Analisando friamente tais práticas, podemos compará-la com praticas que vão ao oposto da lei Deuteronomista onde foram as responsáveis para expulsar o povo da terra de Canaã conforme podemos apurar no livro de Deuteronômio mais precisamente no capítulo 9.
Cronologicamente podemos citar primeiro Soren Kierkegaard um filósofo e teólogo dinamarquês. Kierkegaard criticava fortemente quer o hegelianismo do seu tempo quer o que ele via como as formalidades vazias da Igreja da Dinamarca. este foi responsável por fundar o existencialismo e negar o racionalismo do reino secular. Passa-se o ser humano a conhecer a sua existência mediante uma experiência autenticadora.
Surge após o existencialismo Karl Barth (1886-1968), da Igreja Luterana da Suécia Barth era teólogo cristão-protestante, pastor da Igreja Reformada e um dos líderes da teologia dialética e da neo-ortodoxia protestante. Este realmente aplicou um grande salto nos conceitos, sobre colocando a fé não racional similar (sem um objeto) na área da teologia e fundou a Neo-ortodoxia. Porém a fé não racional coloca todos os termos divinos em um estágio superior ao da capacidade de entendimento humano, e por consequência palavras teológicas como Deus, Pai, Trindade, Cristo, Encarnação, Salvação, Ressurreição, Verdade, Amor, Mediador, Pecado, Inferno, Céu, Santo, Santificado, Espiritualidade, Alma, Satanás, Igreja, Julgamento, etc., não têm mais qualquer conteúdo ou significado e não podem ser discutidas porque não há racionalidade aí. Elas são agora apenas “palavras de conotação”.
Do liberalismo antigo surgiu de Barth e este não aceitava a visão crítica da Escritura e da cosmovisão evolutiva do homem. Ele não considerava a Bíblia como a Palavra de Deus divinamente inspirada para o homem. Pensava que, Deus estava tão elevado e inalcançável que não poderia haver comunicação entre o homem e Deus (platonismo / gnosticismo) e também que nega que Deus nos dá qualquer verdade proposicional (princípios que podem ser definidos em palavras) na Bíblia. Sendo assim, podemos concluir que a Bíblia era considerada para os ouvintes de Deus como uma testemunha humana, não mais como palavra de Deus, inspirada pelo Espírito. Porém quando o próprio povo de Deus lê ou ouve a Bíblia, somos tocados e ensinados por Deus por meio da obra reveladora do Espírito Santo em nós.
Segundo Barth e seus seguidores (neo-ortodoxos) uma afirmação na Bíblia pode ser historicamente falsa, mas apesar disso ser religiosamente verdadeira em um sentido místico. Temos ainda dentro da continuidade outros grandes nomes como Dietrich Bonhoeffer o famoso espião do regime nazista entre outros.
CONCLUSÃO FINAL
Estamos em um tempo onde a teologia moderna não fornece respostas para o problema espiritual da separação do homem de Deus. Ela lida somente com as experiências sociais e políticas (existenciais), não com as questões espirituais e eternas. Os teólogos modernos não podem falar sobre questões espirituais universais “do andar de cima” porque não existe racionalidade ou categorias para elas na área dos [pressupostos] “universais” ou “eternos”. Assim sendo, eles não ensinam os cristãos a como serem cheios do Espírito Santo, como lidarem com os demônios, ou como lidarem com a velha natureza pecaminosa.
A teologia moderna não vê diferença entre a igreja e o mundo, ao contrário do que diz João 15:15; 15:18-19; 1 João 2:15. O objetivo está em particularidades (“o andar de baixo”) — a prática de atos religiosos, o evangelho social, “seguir a Jesus”, psicologia popular, etc., que fornecem experiências existenciais que dão algum tipo de significado à vida (mas que não podem ser discutidas). Os cristãos precisam compreender a diferença. Não há ênfase na salvação pessoal ou em um relacionamento pessoal com Deus, pois isso é irrelevante. A Nova Teologia não nega ativamente as verdades do cristianismo ortodoxo ou conservador, como o nascimento virginal, a divindade de Cristo, a veracidade da Bíblia, o pecado, a existência do inferno, etc. Em vez disso, ela simplesmente coloca essas questões no “andar de cima” bifurcado, onde elas não podem ser discutidas ou definidas racionalmente.
Na atualidade, temo o mantra humanista como: “Acredite em si mesmo.” A cosmovisão humanista é centrada no próprio homem, não em Deus. A Nova Teologia é derivada do humanismo. A visão dela do evangelho e do cristianismo é centrada no homem, não em Deus. Podemos dizer que é uma elevação exagerada de toda a condição antropológica do Homem. A salvação da humanidade está baseada nos esforços do próprio homem. Isso leva a auto-adoração, o que prepara o mundo para a adoração a Satanás. Os adoradores de si mesmos poderão então ser facilmente levados à adoração a Lúcifer, o “iluminador”. Infelizmente, muitos cristãos estão muito presos no sistema mundano e em seu ponto de vista, o que afeta o conceito deles da verdade e como eles interpretam a realidade e as Escrituras.
Como uma atitude mais importante que toda pessoa faz é colocar Deus no centro, ou então ser centrada em si mesma. Isso determinará se a pessoa quer ter um relacionamento pessoal com o Deus Pessoal e Infinito, ou não. Levando o quadro geral, as igrejas e as escolas cristãs falharam em ensinar os cristãos como viver a vida cristã e a adequadamente preparar os jovens cristãos a compreenderem a diferença de ponto de vista de modo a lidar com um mundo humanista “pós-cristão”. Elas falharam em advertir os cristãos sobre o humanismo e a neo-ortodoxia e suas ideologias, de modo que os cristãos são enganados facilmente.
Os pastores neo-ortodoxos podem facilmente insinuar-se para uma igreja evangélica sem que o humanismo que existe em sua ideologia seja reconhecido. Os cristãos deixam de reconhecer que Satanás é bem-sucedido em conseguir usar a igreja para seus próprios propósitos e enganações.·.
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Teologia a Serviço do Evangelho 