MONASTICISMO

INTRODUÇÃO

Como definição inicial podemos utilizar a conceito da palavra monasticismo (do grego monachos, uma pessoa solitária) é a prática da abdicação dos objetivos comuns dos homens em prol da prática religiosa.Os praticantes do monasticismo são classificados como monges (no caso dos homens) e monjas (no caso das mulheres). Ambos podem ser referidos como monásticos e, por norma, vivem na chamada clausura monástica.

A clausura monástica é uma expressão que se refere à forma como os praticantes recebem o voto e aceitam não saírem mais do seu mosteiro ou convento.

A clausura tem a finalidade de manter todos os seguidores em um estado de silêncio e oração e de outros recursos ascéticos para a perfeita união com Deus. Apesar da separação do mundo, seus seguidores nunca deixaram de se unir intimamente com a humanidade, oferecendo sempre suas orações em forma de intercessão.

Vida monástica é fundada sobre a renúncia ao mundo, e assim apresenta-se como a renúncia de uma natureza decaída em prol de sua superação, a fim de encontrar o que está acima desta natureza.

Em outras palavras, o monasticismo contém em si um elemento profundo de heroísmo exaltado, próprio da vida real e genuína.

Ao mesmo tempo em que se encontra o mais distante deste mundo, mais o monasticismo é capaz de ajudar este mundo.

Um monge conhece os segredos da alma humana, a atividade das paixões e da imagem da atividade da graça de Deus, os mistérios e as dificuldades do caminho espiritual.

O monge é alguém que por seu esforço aprendeu muito. Ele é o melhor psicólogo. Ele entende os fracos, os antagônicos, o coração partido, o oprimido e o traído, os famintos e os sedentos, os perseguidos e os injustamente insultados.

CONTEXTO HISTÓRICO

O Monasticismo Cristão deve ser compreendido como uma resposta a secularização da igreja. Porém não apenas aos motivos religiosos que se teve inicio o movimento. Boa parte de suas raízes são políticas, sociais, econômicas e culturais. Todos esses motivos citados contribuíam naquela época para pessoas se refugiarem nos desertos do Egito, levando uma vida de solidão.Nesta época, a crise no Império Romano era terrível, o Egito era uma das províncias mais ricas do império, mas os altos impostos, desvalorização da moeda refletiam em todo o caos em que a sociedade estava enfrentando Neste cenário existia pessoas que fugiam para o deserto para não pagar dividas, para evitar problemas judiciais ou ainda como forma de protestar dos problemas sociais contra o governo.

Podemos ainda citar o fato do desenvolvimento da igreja cristã neste momento, porém a difusão do cristianismo era parcial em apenas algumas cidades deixando um pouco de lado a área rural além de a própria igreja ter uma visão paganista dos moradores do campo. Esses moradores acabaram se refugiando também no deserto.

Contudo, o monasticismo foi um produto resultante de todos esses acontecimentos da época. Muitos padres que buscavam fora da igreja um cristianismo puro saíram para o deserto e lá iniciaram os trabalhos de divulgação do cristianismo

Por volta do ano de 305, tem se o registro do primeiro movimento, onde Santo Antônio, mais conhecido como Santo Antão, ao qual podemos considerar como fundador da Vida Monástica une um grupo de discípulos e decidem renunciar ao mundo e se agrupar entre eles. Esse agrupamento ainda não contemplava uma visão perfeita de um mosteiro, mas no máximo uma Laura, um agrupamento de anacoretas submetidos a uma ascese e a um modo de vida relativamente livre. Esta primeira comunidade foi estabelecida as margens do rio Nilo não longe da fortaleza e Pispir, perto da atual aldeia de Deir-el-Maimum.

Por volta de 318, Pacômio, que vivera 12 anos como eremita, foi um dos fortes difusores do movimento e fundou seu primeiro mosteiro. Situava-se perto da aldeia de Tabenesi, na margem ocidental do Nilo, nas proximidades da antiga cidade de Denderah.

A obra monástica de São Pacômio foi estupenda, sete mil monges estavam sob seu controle direto no Egito e na Síria. Todos eram tomados por uma profunda simplicidade, obediência e devoção.

A sua organização monástica ficou conhecida como tipo comunal ou coletivo de monasticismo cenobítico. São Pacômio tinha o dom divino da administração. Sua obra serve de exemplo até hoje.

PRINCIPAIS PERSONAGENS

Dentre os principais personagens do movimento, podemos citar quatro figuras marcantes no monasticismo, em ordem cronológica podemos citá-los:

  1. Santo Antônio ou Santo Antão
  2. São Pacômio
  3. São Bento
  4. São Basílio

Santo Antônio ou Santo Antão (251 – 356)

Santo Antônio, o qual nasceu em Qeman, ao sul de Mênfis no ano de 251, numa família cristã abastada. Aos vinte anos, órfão, abre mão de sua herança e dedica-se até 365 a prática do asceticismo. Sua vida e obra foram divulgadas por Atanásio, aumentando a influência desses padres no Oriente e no Ocidente, sendo comuns peregrinações no deserto para pedir-lhes conselhos, orações e benção.

São Pacômio (290 – 364)

Pacômio nasceu na Alta Tebaida, aldeia Esne, em 292. De família pagã, foi recrutado com aproximadamente vinte anos para servir ao exército imperial, onde teve contato com cristãos, favorecendo sua conversão. Tornou-se um anacoreta tendo como guia Palamón. Depois de sete anos, conta-nos Paládio que Pacômio ao visitar o deserto de Tabenese um anjo lhe teria entregado as regras para o mosteiro, assim como o lugar do estabelecimento do mesmo. Apesar do misticismo que envolve a fundação do primeiro mosteiro pacomiano e formulação das regras, fica evidente que Pacômio, pela sua experiência, percebeu que o individualismo existente e o número cada vez mais elevado de monges tornava o anacoretismo ineficaz para suprir as necessidades de todos, tanto espiritual como materialmente.

São Bento de Núrcia (480 – 547 )

São Bento nasceu em Núrcia, em 480. Quatro anos antes do seu nascimento foi assassinado o último Imperador romano; a sobrevivência da cultura romana só foi possível através do trabalho incansável, no campo religioso e cultural, dos monges.

Não há dúvida de que São Bento foi uma grande figura de monge da antiguidade. A vida monástica ocidental teve seu início com ele. Foi abade e declarado padroeiro principal da Europa, em 1964, pelo Papa Paulo VI, reconhecendo, assim, a grande colaboração do santo na civilização europeia.

A regra monástica que São Bento escreveu se resume em três palavras: “Ora et labora”; “ora e trabalha”, que quer dizer que os seus monges deviam levar vida ativa e contemplativa.

São Basílio Magno (330-379)

Basílio de Cesareia, também chamado de São Basílio Magno ou Basílio, o Grande oi o bispo de Cesareia Mazaca, na Capadócia (atualmente a cidade de Kayseri, na Turquia). Ele foi um dos mais influentes teólogos a apoiarem o Credo de Niceia e um adversário das heresias que surgiram nos primeiros anos do cristianismo como religião oficial do Império Romano

Sua habilidade em balancear suas convicções teológicas com suas conexões políticas fez de Basílio um poderoso advogado da posição nicena.

Ficou conhecido por seu cuidado com os pobres e necessitados. Ele estabeleceu padrões para a vida monástica com foco na comunidade, na oração e no trabalho manual. Juntamente com São Pacômio, ele é lembrando como pai do monasticismo Oriental.

 
MONASTICISMO OCIDENTAL

O Monasticismo ocidental começou sob a forma eremítica e sob a inspiração de Santo Antão. São Bento de Nurcia tornou-se o patriarca dos monges do ocidente. E criou a base de todo o Monasticismo Ocidental. Ela estava composta em 73 artigos ou capítulos e a regra cheia de instruções práticas. Enquanto os orientais se alimentavam mal, bento pregava refeições diárias contendo dois pratos de frutas ou legumes e vinho. O sono era fixado em 8 horas diárias e cada monge tem sua coberta e seu travesseiro. Dentro da regra, existem dois pontos onde a cobrança e incessante: o monge deveria permanecer toda a sua vida no mosteiro em que o monge fez o seu voto ou o seu abade envie-o a outro mosteiro, E a obediência deve ser total ao seu abade.O verdadeiro monge, segundo a regra de São Bento, deve ser: “Não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não murmurador, não detrator… mas casto, manso, zeloso, humilde e obediente”.

No entanto, a principal atividade dos monges beneditinos é a oração.

São prescritas horas de oração individual e de culto comum. Salmo 119.164 (Sete vezes no dia eu te louvo) e Salmo 119.62: (Levanto-me à meia-noite para te dar graças).

Oito cultos diários: sete durante o dia e um à meia-noite. O culto da «meia-noite» era celebrado de madrugada, do que se derivou para ele o nome Vigília ou Matina. A ele seguiam-se os demais: Laudes, Prima, Tertia, Sexta, Nona, Véspera e Completas. Nessas horas de culto aconteciam a recitação dos salmos e a leitura de partes da Escritura.

No espaço de uma semana eram recitados todos os Salmos. As leituras bíblicas seguiam o ano litúrgico. Desse costume brotou um profundo conhecimento bíblico nos conventos. Nos conventos de inspiração beneditina não se conhece a «era das trevas», mas uma profunda devoção bíblica. Os mosteiros beneditinos passaram a serem, ainda, centros de estudo, nos quais se copiavam e preservavam manuscritos. Ponto de partida para a atividade copista foi a própria vida de culto da ordem. Os textos bíblicos que eram cantados e lidos tinham que ser copiado

 

MONASTICISMO ORIENTAL

Também conhecido por Monasticismo Bizantino, Cada monastério tinha suas próprias regras e sua constituição. Geralmente elaborada dentro de sua fundação ao qual refletia as intenções do seu fundador. Sexo não era segregado e nem se definia a autoridade superior. São Basílio no século V sugeriu as reformas e a fim de organizar a vida monástica. Segundo suas ideias, os monges deveriam viver em comunidades onde os bens eram comuns e obedeceria a autoridade de um superior eleito todos deveriam trabalhar orar e realizar trabalhos sociais Os monges deveriam abrir mão de todos os seus bens antes de ingressar no monastério, onde teriam uma vida absolutamente comunitária. Qualquer pessoa poderia tornar-se monge, ou uma monja, em qualquer idade, a menos que se tratasse de um escravo foragido ou de um funcionário governamental que ainda não tivesse completado seu tempo de serviço. Pessoas casadas precisariam obter o consentimento do cônjuge. Em tais casos, era comum que ambos fizessem seus votos simultaneamente. Ele, ou ela, teria que passar todos os seus bens às mãos dos legítimos herdeiros antes de efetuar os votos definitivos. O noviciado tinha a duração de três anos, após os quais se faziam os votos finais de castidade, pobreza e obediência.

O abade, chamado de higumene – líder – aou archimandrite – chefe do rebanho – era eleito por voto de maioria entre os monges. Mas sua eleição tinha que se confirmada pelo bispo local. Quando da fundação de um novo monastério, o bispo inspecionava e abençoava o local escolhido e aprovava os títulos de propriedade.

 
MONASTICISMO E A TEOLOGIA

O Movimento veio em encontro com um momento onde a igreja estava passando  uma transformação. O caminho do cristianismo estava em direção ao cristianismo controlado pelo governo e neste processo, o monasticismo contribuiu e muito para a manutenção principalmente do ensinamento, preservação de documentos, evolução de mecanismos para produção de alimentos, deixando os mosteiros autossuficiente.Com o processo do monasticismo, também surgiram um trabalho muito eficiente  da criação de documentos contendo dados históricos da época. Creio que dentro deste contexto, a importância para a teologia atual e considerável, pois até hoje muitos dos ensinamentos monásticos são utilizados em nosso cotidiano.


REFERÊNCIAS

_________,Doutrina da Santidade, Disponível em: “http://www.nazarenopaulista.com.br/estudos/doutrina%20de%20santidade%20II.pdf” , data: 20 de Outubro de 2012”;
_________,Pacomio, o percursor do monacato cenobitico, Disponível em: “http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/monaquismo/pacomio_o_precursor_do_monacato_cenobitico.html” , data: “20 de Outubro de 2012”.
_________,Monasticismo Oriental e Ocidental, Disponível em: “http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/monaquismo/monasticismo_oriental_e_ocidental.html ” , data: “15 de Outubro de 2012”.
_________,Monasticismo, Disponível em : “http://pt.wikipedia.org/wiki/Monasticismo” , data: “15 de Outubro de 2012”.
 
_________,A História da Igreja 1, Disponível em “http://escolateologicahistoriadaigreja.blogspot.com.br/2007/06/histria-da-igreja-parte-14.html”, data: “31 de Outubro de 2012”.
_________,Monasticismo, Disponível em “http://www.philosophia.bem-vindo.net/modules/simbolismo/entry.php?entryID=176”, data: “20 de Outubro de 2012”.
 
_________,Antão a referência para o Monasticismo, Disponível em
“http://ordemevangelica.blogspot.com.br/2011/07/antao-referencia-para-o-monasticismo.html”, data: “15 de Outubro de 2012”.
 
_________,O Movimento Monástico, Disponível em “http://essenciacalvinista.files.wordpress.com/2012/03/movimento-monc3a1stico-histc3b3ria-desenvolvimento-e-proponentes.pdf”, data: “31 de Outubro de 2012”.
 
_________,São Basílio de Magno, Disponível em “http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Basílio_Magno”, data: “31 de Outubro de 2012”.

O Verdadeiro Andar Com Deus

Andar com Deus, significa na verdade termos o Senhor ao qual nós amamos intimo. Amar não apenas o servir a Deus, mas também aceitar a sua vontade. Regenerarmo-nos do mundo, buscarmos a verdadeira santificação.

Dentro do mundo atual, principalmente temos uma balança que se desequilibra totalmente a qualquer instante onde a vontade do ser humano, e a sua razão, sobressai à vontade do nosso senhor. Temos ainda um ensinamento acerca que estar com Deus e sermos religiosos apenas. O estar com Deus vai muito além de uma religião.

Estar com Deus e sermos o que Deus quer que sejamos.

Infelizmente vivemos em um mundo onde a correria e sinal de sucesso, e isso desencadeia o grande stress que muitos de nós nos submetemos. Dentro desse problema, temos certamente uma questão muito difícil acerca de sempre lidarmos com o amor de deus em momentos difíceis. Às vezes o stress atrapalha e nos compromete.

Temos neste mundo ainda, atrativos que acabam desviando o caminho de muitos, tiramos, por exemplo, jogos de futebol, novelas e outras atividades de lazer, que acaba nos condicionando a pensar mais em nós como homens apenas e não como ovelhas do Senhor.

Devemos sem dúvida cada vez mais nos policiar acerca disso e cada vez mais buscar uma vida cristã digna do Senhor

“Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” TS 5:23

Cristo: Humano e Divino

“Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento” (Mateus 26:12)


O corpo humano de Cristo foi ungido como outro corpo qualquer, deixando claro que seu corpo também possuía sentimentos humanos.


“E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol“ (Mateus 27:59),


Vemos que embora fosse o nosso Senhor, seu corpo humano não resistiu a toda a degradação reforçando ainda mais a condição de Jesus como ser humano. Assim como um corpo de qualquer homem, o corpo de Cristo padeceu e a partir desse momento, seu corpo entraria em estágio de decomposição.


“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Marcos 6:3),


Vemos um Jesus presente em uma família, reforçando ainda mais sua natureza de igualdade dentro da sociedade, uma posição humana tradicional, por qual ele iria realizar a sua obra. Jesus se passa por homem verdadeiro para pagar o pecado da humanidade sentindo tudo que um homem sofreria antes de sua morte.
Com relação à divindade, temos:


“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória” (1 Timóteo 3:16),


Paulo mencionando os aspectos de uma divindade onde identificamos que se refere a Cristo, pois no inicio indiretamente menciona Cristo “Deus se manifestou em carne.”.
Para concluir podemos citar ainda uma passagem:


“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;”  (Filipenses 2:5-7),


Observando a verdadeira dupla natureza de Cristo. Na primeira parte, Paulo afirma que Cristo possui a forma de Deus, ou seja, é divino como o próprio pai, mas que para salvar a todos, tomou forma de servo, e se tornou homem igual a nós, ou seja, podemos concluir q que Cristo ocultou a sua divindade perante a humanidade. Sua humanidade era verdadeiramente genuína, mas o seu ser, era divino.

Igreja e seu papel na Sociedade

Dentro da sua responsabilidade, a igreja tem um papel fundamental no sentido de mostrar a diferença entre outros órgãos. Atualmente vemos poucas denominações com trabalhos constantes e enraizados dentro da sociedade. Podemos citar um exemplo as igrejas Batistas onde existem cooperação mútuas entre os membros visando uma melhoria social do grupo, porém ainda limitado ao grupo. Boa parte dos trabalhos na sociedade atual, são baseados em shows e grandes eventos, se esquecendo do coletivismo, o social e principalmente o educacional. Se uma prática educacional eficiente fosse mantida pelas igrejas, realmente teríamos seres humanos melhores.No lado social propriamente dito em nosso país, um domínio quase que total de ONGs que executam tais trabalhos.

A Igreja necessita de um entendimento melhor principalmente sobre as funções que a igreja primitiva executava se olharmos na passagem:

“E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de necessitar.” (Atos 2:44-45).

Analisando atentamente a passagem, veremos claramente a posição que a igreja se colocava na sociedade, um modelo servidão, onde o que importava eram todos juntos e bem, e o que um não possuía, o outro fornecia. Talvez com essa passagem lembrássemos também de um ensinamento tão pregado, mas sempre esquecido de Paulo:

“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.” (1 Corintios 12:12)

Porém a responsabilidade não pode recair sobre os órgãos apenas, sabemos e=que em países como o nosso altamente burocrático, certamente essas instituições priorizem tais afazeres, porem o corpo da igreja possuo membros consideravelmente, e uma vez tais membros se dispusessem a realizar as ações sociais e levar a igreja para fora.

O ser humano em nossa atualidade realmente é Individualista, mas essa barreira deve ser quebrada, e se cada cristão realizar uma pequena parte do trabalho social, certamente mais e mais cristãos enxergarão necessidade de trabalho constante.

Idolatria , uma barreira a ser ainda quebrada.

Na sociedade atual vemos uma idolatria considerável através da figura dos homens e mulheres representantes em cada religião. Temos o um grupo de pessoas que esquecem principalmente do conceito da verdadeira palavra de Deus e correm em busca de milagreiros. Como exemplo a Igreja Mundial do Poder de Deus, onde em determinados cultos a presença da massa é fora dos padrões. Embora não podemos analisar nem mesmo julgar determinada obra, isso não nos cabe, o grande problema é o verdadeiro conceito de fé da sociedade contemporânea onde entendem que determinados milagres e curas estão atrelados aquele lugar e/ou aquela determinada pessoa. Na verdade uma distorção do verdadeiro conceito de onde a cura nasce a partir da própria fé , como mencionada em “Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.” (Lucas 18:41-43).

Temos ainda exemplos claros de idolatria relacionados ao mundo musical. São constantes os Servos de Deus, qualificados e preparados para a obra de Deus simplesmente elevada a pontos mais alto que os próprios conceitos cristãos corrompendo-os sempre. Tais fenômenos tem resultado em preparação de verdadeiros artistas onde a obra necessita e muito de servos.

Pelo lado da secularização, é inevitável mencionarmos a entrada de fenômenos musicais totalmente pagãos e/ou ligados a fenômenos sociais radicais onde estão simplesmente agregando tais fenômenos com a obra de Deus. Esses movimentos  certamente degradarão a organização e respeito de cultos levando a uma bagunça generalizada as reuniões que tradicionalmente foram organizadas e corretas.

Os que realmente realizam a obra de Deus, devem cada vez mais não se contaminar com tais movimentos,.destacando não o conceito de religião simplesmente mas o verdadeiro conceito de Sagrado que realmente trata todo o lado particular e espiritual de cada ser humano.

Liderança Cristã – Aula 04

Sejam Bem vindos a Quarta aula do curso de Liderança Cristã.

Aqui você encontrará todo o material utilizado em aula.

Aproveite:

Abaixo link para download da apresentação da quarta aula do curso de Liderança Cristã:

Liderança Cristã- Quarta Aula

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Tenha um Bom estudo e uma ótima semana e até o próximo curso

Fiquem com Deus

Missiologia, uma perspectiva urbana

Creio que devemos realmente como parte da igreja do senhor, incentivar e sugerir as principais decisões sobre o papel da igreja nas missões urbanas.O grupo de oração e fundamental. Trabalho com oração fortalece a base espiritual do crente bem como serve de cobertura espiritual para o trabalho fluir adequadamente. A oração capacita os servos durante a obra além de acabar ser um trabalho muito apreciado por pessoas não convertidas as quais tem o interesse no assunto. A oração nos daria a base todas as decisões da igreja.

Visando a parte demográfica e a área de missões fora do templo, Plantação de igrejas, ou o que alguns conhecem como os famosos pontos de pregação creio que para a execução deste trabalho, o mais importante é termos realmente obreiros capazes de auxiliar os lideres. Embora seja de extrema importância, e um trabalho que envolve recursos pessoas e financeiros, e para ser bem sucedido deve ser bem projetado. Este Trabalho deve ser atentado não somente aos futuros pontos, mas um estudo eficiente demográfico do local onde a igreja se localiza visando atendimento confortável durante os trabalhos.

Com relação à comunidade os Grupos Familiares podem ser importantíssimos para o tratamento da questão da verdadeira família de Deus. Servem como uma troca de experiência para edificar o lar de cada membro. Os visitantes que percebem que tem esse trabalho na igreja acabam se prontificando a receber os irmãos. As famílias precisam ser orientadas pois fortalecem conceito de famílias, e a palavra de deus nos ensina que a Família é um projeto de Deus e então deve ter um tratamento privilegiado.Podemos relacionar esses grupos familiares ao trabalho direto de visitação.Creio que em alguns ministérios esses dois tópicos acabam resultando em um único trabalho.Não podemos nos esquecer que os trabalhos sociais de atendimento a população carente jamais podem ser descartados.

Oportunidades para testemunhos pessoais entra exatamente no que Deus espera, o verdadeiro testemunho vivo da obra de Deus. Muitos podem não acreditar em Deus, mas acreditam na obra. O testemunho também edifica os crentes pois servem como uma forma de motivação a continuarem seguindo o caminho do senhor.Neste caso estaríamos relacionando ao tópico.Eles nos ajuda a proclamar o evangelho vivo e real, as verdadeiras obras vivas de Deus.

Receptividade, ou melhor, irei até um pouco mais longe, uma educação e postura adequada por parte dos responsáveis pelas recepções dos templos criam um sensação de acolhimento imediato ao qual quebra aquele primeiro impacto dos visitantes X congregantes. Neste caso os visitantes já passam a se sentir bem atendidos e com carinho.É exatamente semelhante ao fato de irmos a uma loja e ao invés do vendedor nos falar um bom dia, e abrir um dialogo agradável, pronuncia o famoso “pois não”.

Distribuição de folhetos ou evangelização ao céu aberto como alguns de nós conhecemos, é uma tarefa que nos auxilia a encontrar novos convertidos.na maioria das vezes, este trabalho ajuda a levar mais visitantes as congregações.Esse a o verdadeiro trabalhos fora dos templos que a igreja necessita.

Contudo, embora o projeto da Igreja na zona urbana exista algumas decisões a serem tomadas, o grande segredo pode estar na organização e projetizaçao das ações.Se não tomarmos todas as ações mas, poucas ações bem executadas e eficientes, a igreja começa a fluir com um crescimento saudável deixando campo para crescimento gradativamente sem um desespero radical como muitos ministérios hoje fazem, e muitos acabam indo ao fim.

Referências:
Reis, Gildásio , Missiologia uma perpesctiva Urbana ,” http://www.flamonline.com.br/ead/course/view.php?id=78” , data: “11 de Dezembro de 2012”;

Virtudes de Jesus: alegria, santidade, sabedoria e bondade,um modelo missionário

E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente (Lucas 19:6)

Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. (Lucas 3:16)

Para fazermos a obra missionária temos que viver o que Jesus viveu. Neste caso observamos que inicialmente o exemplo do episódio de Zaqueu onde Jesus nos ensina que não importa para quem seja não pode descriminar ninguém, mesmo que seja um de nossos inimigos, estamos nesse mundo para fazermos a obra de que o Senhor colocar em nossas mãos. Ele neste momento dá uma aula de bondade, porque Zaqueu no seu coração queria ter com o mestre e Jesus o atendeu, em outro momento ele já coloca a sabedoria de ensinar aos seus discípulos o seu verdadeiro caráter onde estava preparado para ministrar qualquer sermão ou prestar qualquer satisfação aos seus discípulos. Feito isso, podemos constatar que na maioria das vezes, um gesto simples de nossa parte com um irmão pode realizar uma obra e até mesmo levá-lo a salvação.
No segundo versículo, vemos a humildade de Jesus na obra, ele, mesmo sendo o Filho de Deus, não hesitou em cumprir com os ensinamentos da palavra e ser batizado como outro qualquer. Ou seja, temos que ser obedientes a Deus realizando e ouvindo seus ensinamentos como qualquer outro ser humano. Se o próprio Jesus o fez, quem somos nós para não o fazermos.
por Fábio Codo Postado em Missoes

Quem recebe a Palavra e por ela a salvação, recebe também a obrigação de compartilhar esta Palavra

Creio que somos sim obrigados a compartilhar a Palavra e por sermos servos e servas de Deus, viver o que pregamos e pregar o que realmente vivemos. Este seria o ponto de partida para entendermos a verdadeira vontade do nosso Senhor.

Todos nós, um dia conhecemos o evangelho por meio de alguém que realmente sentiu no coração de nos ajudar em algum momento de nossa vida. Certamente esta pessoa fez de tudo para que um dia chegássemos à presença de Deus. Até hoje temos essa pessoa com carinho especial. Para ela o fato de estarmos firmes na presença do Senhor é o maior presente. Em um primeiro momento devemos entender e sermos grato a esta alma que realizou essa obra em nossa vida. Pensando um pouco mais além, devemos chegar a conclusão, se alguém um dia sem ao menos conhecer nossa vida, o fez para um bem maior para nós mesmos, Será que não podemos fazer o mesmo por alguma alma necessitada?.

Neste contexto, começamos a observar, que isso realmente é deixar o coração do nosso Deus feliz. Começamos a praticar o maior mandamento que é “Amar-vos uns aos outros como eu vos amei” Essa forma de amor é uma das mais especiais para Deus, além de nos preocuparmos com uma alma, estamos compartilhando realmente todo ensinamento da beleza e poder de Deus sobre nossas vidas e querendo com que todo esse poder recaia sobre a vida dessa alma.

A Palavra do senhor nos diz “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”, então somos ordenados a realizar a obra. Sendo os cristãos obedientes, então o cristão ouvir e pratica a palavra. A Palavra sempre é renovada, e novos são levantados com a bandeira para pregar a vontade de Deus por toda a nossa terra.

Nós como abençoados por Deus, jamais podemos nos esquecer de nossos irmãos que estão neste mundo, padecem por causa da falta de carinho, atenção, orientação ou até mesmo de amor. O sofrimento dessas almas na maioria das vezes pode acabar um uma doce palavra de Deus proveniente de nossa própria boca.

A fé em um Deus que é dono de tudo e de todos, em um Deus que cura, que nos carrega quando precisamos deve ser divulgada e espalhada para este mundo. Se não existe pregação, não faz sentido de sermos um único corpo que congrega em um templo e espera única e exclusivamente o tempo chegar.

Toda a obra deve partir inicialmente da igreja que está dentro de nós, e uma vez iniciada a obra dentro do nosso coração, Deus se encarregará de fazer o que for preciso para a obra.